Pai
Julio Braga, com sua humildade que lhe é peculiar. Veio para dar a
obrigação de 7 anos de meu filho, no Keto. Quem diz que este senhor é um
antropólogo, professor aposentado da UFBA e da UEFS, com pós doutorado?
Morou 8 anos na África, onde foi iniciado e onde ganhou o cargo de Ojé,
muito embora, no Brasil, siga as raízes do ilê Axé Opô Afonjá. Morou 8
anos na Ilha de Itaparica, sendo padrinho
de 2 filhos da yakekere do Ilê Agboulá e tornou-se pessoa com livre
acesso à ritualística desta casa. Foi diretor do IPAC na Bahia,
instituto responsável pelo tombamento das roças de candomblé, dentre
outros monumentos históricos, sem contar os vários livros publicados.
Era amigo pessoal de Pierre Verger (que prefaciou um de seus livros),
Mãe Beata (que prefaciou Cadeira de Ogã), Mãe Olga do Alaketo (que o
tinha como filho) e outros tantos estudiosos e sacerdotes respeitados de
nossa fantástica religião. É proprietário e sumo sacerdote no terreiro
Axé Loyá em Salvador.
(Texto retirado do Facebook Mameto Cecília)
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