quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Belas palavras de Pai Júlio Braga!

Araraquara, morada do sol, terra de Angorô.

Espraiam-se mistérios para além de suas plagas.
Mágica serpente ronda a Igreja matriz, que onda !!!
Não deixa chegar ao fim aquela obra.
Angorô que se arrasta na terra para ressurgir no céu
Em forma de arco iris mais que simples cobra.
Oxumarê, síntese divinal do princípio do meio e do fim.
Se tu não cedes àquele fano, se não me engano,
vai tudo "pro beleléu".
Não esqueças, no entanto, lá a morada do céu,
Onde a chuva vesperal cruza os ares,
Arrasta-se, como tu, pelas rubras terras
Alimenta canaviais e tudo mais...
Portanto, soberano do infinito, sol e ares,
Solares sois,
Deixa de lado tua fúria e vais a cúria.
Deixa de lado, essa gente Oh serpente.
Concede a permissão da construção.
Mas se não te respeitarem,
Num só bote, salta da terra enfinca o dente,
Manda tudo pelos ares ou para as terras de |Bessém.
Ou para sempre, na eternidade, Amém...

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